sexta-feira, 25 de outubro de 2019

CBF NEGOU A INTENÇÃO DE COBRAR O DIREITO DA TRANSMISSÃO VIA RÁDIO

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O secretário-geral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Walter Feldman, negou a informação de que a entidade que controla o futebol brasileiro estaria analisando a possibilidade de cobrar, das emissoras de rádio, os direitos de transmissão das partidas de futebol. A afirmação foi feita em entrevista ao diretor da Associação de Cronistas Esportivos do Brasil (ACEB), Eraldo Leite.
Segundo o secretário, o assunto nunca chegou até a entidade, muito menos houve qualquer tipo de discussão. “Essa pauta nunca chegou à CBF, nunca foi discutida, nem sequer comentada, seja em reunião oficial, seja nos bastidores. Nós consideramos que o rádio brasileiro e o papel que vocês, jornalistas, têm, é fundamental para, como diz o presidente Rogério Caboclo, capilarizar aquilo que é a nossa paixão nacional. Portanto, fora de pauta. Nenhuma possibilidade”, afirmou Feldman. 
A discussão sobre a cobrança ganhou força após entrevista do presidente do Corinthians, Andres Sanchez, que apoiaria a ideia. Alguns políticos contrários à possibilidade de cobrança chegaram a se mobilizar no Congresso Nacional. O senador Jorge Kajuru (Cidadania/GO) afirmou que pediria o apoio do presidente, Jair Bolsonaro, contra o projeto da CBF.
Em nota, a ABERT afirmou que confia na posição da CBF de que não levará adiante tal iniciativa. Na legislação vigente (Lei nº 9.615/98 – Lei Pelé) não há previsão de cobrança para a transmissão radiofônica, pois se trata de um direito de interesse público, já consagrado, que assegura o acesso à informação da sociedade brasileira. Tal entendimento, inclusive, já foi ratificado pelo Poder Judiciário.
Por Juraci Filho

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