Marcelo Tavares vai precisar reconhecer que Roseana está deixando Dino “de frente pro gol”
O chefe da Casa Civil do próximo governo, deputado estadual Marcelo
Tavares, deve sair hoje (11), do Palácio dos Leões, convencido de que o
governador eleito, Flávio Dino está de frente para o gol, só precisando
de habilidade e competência para gerenciar tantos recursos e obras em
andamento, deixadas pelo governo Roseana. Se não o fizer, será por pura
politicagem. Estava previsto que Tavares deveria se reunir no final da
manhã para mais uma etapa da transição de governo.
Em uma das reuniões, detalhes importantes serão fornecidos sobre um
dos mais audaciosos planos de avanço do Estado, o programa Viva
Maranhão, viabilizado a partir de recursos do Banco Nacional do
Desenvolvimento Social (BNDES). Pelo menos 5 milhões de maranhenses,
moradores das zonas rural e urbana, serão contemplados com melhorias
significativas previstas pelo programa.
A autorização para o financiamento com o banco foi liberada em
outubro de 2012 e, após seguir os trâmites legais e necessários, o
serviço foi assinado com o Governo, em setembro deste ano. Foram São 2,7
bilhões de reais para implantar programas estratégicos de longo prazo,
entre eles a implantação de programas de desenvolvimento integrado. Tem
ainda 1 bilhão de reais de recursos vindos do Proinveste. Na contagem
geral: R$ 3,8 bilhões de reais para desenvolver o Maranhão.
Isso quer dizer que a governadora Roseana Sarney deixa para o
comunista eleito um vultoso valor para que as obras sejam tocadas.
Dinheiro não faltará para a execução da integração rodoviária,
mobilidade urbana e, principalmente, para a interiorização do
desenvolvimento que tem como meta principal a diminuição da pobreza
extrema.
Autorizados há dois meses, os trabalhos devem ser concluídos até
2016. Ou seja: por mais que Dino tente negar, os documentos do BNDES
comprovam que o tesouro estadual bem gerido pelo governo atual deixará
para os cofres públicos e para os maranhenses uma herança bendita com
fonte de recursos que garantirá em um prazo possível mudanças
consistentes no Estado, a ponto, inclusive, de possibilitar que o
Maranhão diversifique sua matriz produtiva.
Deste legado plantado pelo atual governo de Roseana Sarney é que
Flávio Dino irá colher os frutos bons, não tendo como utilizar pilhérias
para desqualificar a administração da governadora como vem tentado
fazer até então, com seus engodos de desconhecimento sobre o processo de
transição.
A transição, aliás, continua acontecendo conforme manda o figurino. O
atual governo cede à nova gestão cada informe sobre as contas em dia e o
que ainda tem para ser investido em obras, além das licitações já
feitas e as que estão em andamento. Não será por falta de informação que
o novo governo deixará de trabalhar. Nem por falta de dinheiro em
caixa.
Só no setor de infraestrutura são R$ 1, 3 bilhão de reais previstos
para melhoria do Maranhão, fora as mais de 250 obras, de um total de
555, já em andamento em todo estado. São números que não podem ser
subestimados, em hipótese alguma, exceto pela politicagem de nível baixo
praticada por alguns asseclas comunistas.
Depois de achincalhar o Governo em todos os anos que fez campanha
eleitoral, Flávio Dino terá agora uma grata surpresa, a de reconhecer
que se algum avanço poderá promover no Maranhão este será feito a partir
do que Roseana deixou. As informações são públicas e qualquer um pode
conferir.