segunda-feira, 24 de junho de 2019

COMO O CULTIVO DE OSTRAS PODE PROTEGER OUTRAS OSTRAS SELVAGENS


A disseminação de doenças de espécies cultivadas para populações selvagens é uma preocupação frequente na aquicultura. Mas, de acordo com Dr. Tal Ben-Horin, um pesquisador de pesca na Universidade de Rhode Island, as ostras cultivadas podem reduzir os riscos de doenças para as ostras selvagens filtrando a água nas proximidades, o que carrega os parasitas.

No seu estudo, em Elder Point, Baía de Delaware, Estados Unidos, foi feita análise das interações entre populações de ostras selvagens e cultivadas (Crassostrea virginica) e seu comum parasita Perkinsus marinus. Eles descobriram que as ostras cultivadas, quando colhidas regularmente, geralmente em menos de 18 meses, não liberam muito material infectado na água. Isso é tempo suficiente para filtrarem os parasitas, mas não para permitir a propagação dos parasitas.

A aquicultura alivia a pressão sobre as populações naturais e oferece uma alternativa para atender a demanda do mercado. À medida que a ciência e as melhores práticas de aquicultura das ostras avançam, podemos melhorar a relação simbiótica com populações selvagens para manter ótimo para ambos.

Os produtores de mariscos devem sempre estar cientes da possível presença de patógenos em suas águas e garantir que as sementes importadas para o seu estado não sejam infectadas por nenhum novo parasita.

Agora, um novo trabalho está em andamento para entender melhor o gerenciamento espacial, a extensão em que os parasitas podem se espalhar e que tipos de atividades deve ter em cada região.

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