quarta-feira, 19 de junho de 2019

ADVOGADOS ENTRAM COM AÇÃO JUDICIAL PARA AFASTAR OSMAR FILHO POR ADOTAR "MANOBRAS" PRA TENTAR SALVAR EDIVALDO

Dois advogados entraram na terça feira(18), com uma ação na Justiça Estadual do Maranhão pedindo o afastamento do vereador Osmar Filho (PDT), da Presidência da Câmara Municipal de São Luís, "por violação objetiva ao princípio da moralidade pública e descumprimento do Decreto Lei nº 201/67, que trata sobre o rito que deve ser adotado para apreciação de pedidos de impeachment contra o prefeito". 

Protocolado no final da tarde, o processo que vai tramitar sob o nº 0824844.61.2019.8.10.0001, e foi distribuído para a 6 Vara da Fazenda Pública da Comarca de São Luís.



O documento cita a suspeição por imparcialidade do chefe do legislativo da capital na condução da analise do processo de apuração. Assinado pelos advogados Pedro Michel Serejo e Daniele Letícia Ferreira, a peça acusatória argumenta que Osmar Filho vem desobedecendo ao rito estabelecido em lei desde que foi protocolado o primeiro pedido de impeachment contra o prefeito Edivaldo Júnior.

"A permanência do vereador Osmar Filho, desta cidade, não só impede a escorreita apuração dos fatos, já que ocupa a posição de presidente da Câmara, e nela pode influir no arquivamento monocraticamente a denúncia, mas fundamentalmente agride a moralidade da administração pública e atenta contra os postulados e a higidez do Estado Democrático de Direito. O ato de arquivar a denúncia, sem que o juízo de admissibilidade seja feito por quem de direito, no caso o plenário, também confronta o decreto lei 201/67, em seu art. 7º, I", diz o documento. 

PREÇO DA SUBSERVIÊNCIA

Esse é o segundo procedimento contra o chefe do legislativo em menos de quinze dias. Na semana passada, a advogada Daniele Letícia Ferreira e a bacharel em Direito, Andersonia Santos Oliveira, já haviam protocolado na própria Câmara, pedidos de afastamento, por quebra de decoro parlamentar, contra os vereadores Osmar Filho (PDT) e Astro de Ogum (PL), respectivamente, presidente e vice-presidente da Casa. Além de desgastar a imagem do legislativo, o preço da subserviência de Osmar Filho pode custar caro, pois impede seu crescimento nas pesquisas e compromete até mesmo a sua reeleição de vereador.

Assim como na ação judicial, os pedidos de investigação e de perda do mandato dos parlamentares também foram baseados no descumprimento do Decreto Lei nº 201/67, que trata sobre o rito que deve ser adotado no caso de pedido de impeachment contra o prefeito, no caso, Edvaldo de Holanda Júnior (PDT). No entendimento das autoras, ambos contrariaram a ordenação do dispositivo regulamentador da matéria.

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