sexta-feira, 31 de julho de 2015

FLÁVIO DINO É DESMENTIDO POR GERALDO ALCKIMIN EM REUNIÃO DE GOVERNADORES COM DILMA EM BRASILIA

 Por: Diego Emir
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), passou por uma saia justa com a imprensa, pelo menos é o que relata o Correio Braziliense na edição desta sexta-feira (31). De acordo com o impresso, após a reunião dos governadores com a presidente Dilma, o comunista declarou que houve uma defesa do mandato da petista com intuito de garantir a estabilidade política e econômica. No entanto, Geraldo Alckmin (PSDB), revelou que o assunto não foi nem colocado em pauta por Dilma e que a defesa é de investigar até o fim as acusações contra o Governo.
Após a reunião, as declarações dos governadores mostrou conflito de versões entre o administrador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), e o de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). O comunista defendeu o mandato de Dilma: “Houve uma defesa clara e inequívoca da estabilidade institucional, da ordem democrática do Estado de direito e contra qualquer tipo de interrupção das regras constitucionais vigentes, portanto, a manutenção do mandato legítimo da presidenta Dilma Rousseff, que foi eleita para cumprir até o fim”.Já Alckmin foi explícito ao ser questionado sobre esse ponto: “Isso não foi dito pela presidente Dilma nem está em discussão. Em relação a isso, nós defendemos o quê? Investigação, investigação e investigação. Cumprir a Constituição. Isso não esteve na pauta”, resumiu. Para o tucano, se houver algum indicativo de crime de responsabilidade no julgamento que será pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre possíveis doações irregulares à campanha de Dilma em 2010; ou de crime de responsabilidade fiscal, na análise empreendida pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as pedaladas fiscais praticadas em 2014, o impeachment é uma saída constitucional prevista.Na tentativa de defender a presidente Dilma e ser o sucessor da petista em 2018, Flávio Dino vai colocando sua credibilidade em xeque, seja por suas falas ou atitudes no âmbito nacional.

Nenhum comentário:

Postar um comentário