quinta-feira, 11 de outubro de 2018

OPOSIÇÃO AO PC DO B DE FLÁVIO DINO MOTIVA MAIS UM APOIO À BOLSONARO, AGORA É A VEZ RICARDO MURAD

Por Ricardo Murad
Meus caros amigos, me dirijo aos mais de um milhão e duzentos e cinquenta mil maranhenses que votaram na oposição e também para as pessoas contratadas por cabos eleitorais de candidatos que não pesaram as consequências do seu voto para o futuro do Maranhão. O momento é de reflexão. Compreender os motivos de um voto é tarefa complexa que não cabe nesse momento. Porém, a motivação do voto confiado a Flávio Dino tem uma fácil compreensão: foi, na sua grande maioria, fruto do abuso do poder político e econômico praticado por ele e seus candidatos ao longo do seu mandato de governador. Basta entender os votos dos dois “campeões”, os candidatos Weverton Rocha (teve mais votos que Flávio Dino) e Josimar do Maranhãozinho (200 mil votos para deputado federal), os dois candidatos sem apelo popular, que usaram e abusaram do poder econômico montados na estrutura que Flávio Dino lhes disponibilizou. Desde a eleição de Coroatá, tenho vindo a alertar sobre essa prática abusiva, indecorosa e trapaceira que a Justiça já condenou, remetendo Flávio Dino, Márcio Jerry, o prefeito e o seu vice à inelegibilidade. Mas nesta eleição o abuso foi ainda maior!
Quando chegaram as eleições, eu sabia que só uma situação igual a que levou Bolsonaro ao segundo turno, e vai levá-lo à presidência, poderia eleger um candidato da oposição. Algo impossível de acontecer no Maranhão. O candidato do PT teve mais de 60% dos votos contra apenas 24% de Bolsonaro. A cooptação planejada por Flávio Dino, de quase a totalidade da classe política e empresarial, com a concessão de vantagens de todo o gênero; a proliferação de “formiguinhas”, fruto de um mercado de “precificação” do voto, desequilibrou a disputa. Ainda antes da eleição, tive oportunidade de assinalar 18 pontos dos abusos a que me refiro.
Os custos das eleições ultrapassaram em muito os limites da legislação, além do que, com a proibição das contribuições de empresas, as campanhas ficaram reféns dos recursos do fundo partidário, do patrimônio pessoal dos candidatos e dos gastos não declarados que predominaram como em nenhuma outra eleição. Como ter prefeitos, ex-prefeitos e lideranças ao seu lado sem recursos para bancar esse voto no valor estabelecido nesse mercado paralelo?
Mesmo já sem esperança torcia que os votos livres e conscientes predominassem. O Maranhão livre desse governo funesto só será possível com a intervenção da Justiça quando julgar em definitivo a ação de Coroatá e as que estão sendo impetradas pela oposição decorrente dessa eleição. Essa gente dilapidou o governo e as prefeituras, utilizando também as emendas parlamentares como instrumento de aquisição de votos.
Amigos,
Não será  assim, com uma vitória nessas condições, que iremos resolver os problemas do Maranhão. A extrema pobreza, como vimos logo um dia após o resultado da eleição, avançou enormemente no estado e só tende a piorar. O que assistimos nestas eleições foi a prevalência do poderio econômico com o uso generalizado da máquina pública e abusos de toda a ordem que serão consubstanciados nas ações que estão e serão impetradas junto à Justiça Eleitoral. A vitória não veio desta vez e não devemos nos sentir derrotados, mas sim revigorados para continuar denunciando este governo ineficaz que está levando o Maranhão ao caos. Também devemos, ao contrário daqueles que advogam nosso apoio a Haddad ou neutralidade no segundo do turno, tornar clara nossa decisão de voto em Bolsonaro, única forma de combater o poder totalitário que Flávio Dino implantou no estado e que está levando nosso povo a uma situação de miséria sem precedentes na nossa historia. Fiquem firmes, porque batalhas poderemos perder, mas não a guerra. Abraços e um beijo no coração de todos.

Por Caio Hostílio

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