domingo, 21 de outubro de 2018

HABEAS CORPUS É CONCEDIDO A RICARDO MURAD

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Ricardo Murad estava preso desde a última quinta-feira (18), após a deflagração pela Polícia Federal (PF) de novas fases da Operação Sermão aos Peixes, que apura desvio de recursos públicos na saúde no Maranhão.

Publicado em 21 outubro de 2018
Por G1 MA
Edição André Gomes 

A Justiça concedeu neste sábado (20) um habeas corpus ao ex-secretário de saúde do Maranhão, Ricardo Murad. A decisão foi da desembargadora Maria do Carmo Cardoso, do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1).

Na decisão, a desembargadora acolheu os argumentos da defesa de Ricardo Murad de que as buscas necessárias à investigação haviam sido realizadas e que a apuração remonta a fatos de 2011 a 2013.

Murad é cunhado de Roseana Sarney (MDB), ex-governadora do estado, e foi secretário estadual entre 2012 e 2014, durante o quarto mandato de Roseana no Maranhão.

O ex-secretário de saúde estava preso desde a última quinta-feira (18) após a deflagração pela Polícia Federal (PF) da sexta fase da Operação Sermão dos Peixes, chamada de Peixe de Tobias, que apura desvio de recursos públicos na saúde no Maranhão.

Ex-secretário de Saúde do Maranhão é preso pela Polícia Federal

A PF apurou indícios de que, entre os anos de 2011 a 2013, aproximadamente R$ 2 milhões destinados ao sistema de saúde estadual foram desviados para uma empresa sediada na cidade de Imperatriz (MA). A polícia verificou ainda pagamentos mensais a blogueiros.

O G1 entrou em contato, mas a defesa de Ricardo Murad não quis comentar sobre o processo.
Polícia Federal cumpriu mandados de prisão contra envolvidos em desvio de recursos na saúde no Maranhão na quinta-feira (18) — Foto: Reprodução/TV Mirante

Outra operação

Também na quinta (18), a Polícia Federal deflagrou a operação 'Abscondito II' para apurar vazamento de informações da primeira fase da Sermão aos Peixes. A PF reuniu prova de que os membros da organização criminosa conseguiram cooptar servidores públicos para a obtenção de informações privilegiadas. Depois, destruíram e ocultaram provas.

Além disso, violando medidas cautelares impostas pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, um dos investigados teria dilapidado seu patrimônio e transferido seus bens para terceiros para impedir que fosse decretada a perda de tais bens.

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