sexta-feira, 4 de setembro de 2015

APRECIE O QUE HÁ DE MELHOR NO CENTRO HISTÓRICO DE SÃO LUÍS

Por: O Imparcial
São Luís é uma das capitais brasileiras que mais emanam história e cultura no país. Grande parte do acervo cultural da capital maranhense está concentrada no Centro Histórico, avaliado como Patrimônio Mundial em 1997, por seu conjunto arquitetônico colonial português e diversos outros destaques que envolvem desde os belos casarões até as manifestações culturais realizadas no local.
Localizado no bairro da Praia Grande, o espaço compreende mais de 3 mil casarões tombados pelo Patrimônio Histórico Estadual, em uma área de 2,2Km². Os diversos povos que passaram pela ilha - a cidade foi fundada durante a ocupação francesa (1612 – 1615), mais tarde tomada pelo holandês Maurício de Nassau (1641 – 1644) e então administrada pela Coroa Portuguesa, que viu a região tornar-se grande exportadora de açúcar e algodão nos séculos XVIII e XIX, – deixaram seus traços em evidência no Centro Histórico de São Luís.
São praças, ruelas e largos altamente fotogênicos que recontam a fábula da fundação e conquista de São Luís. O bairro deve ser desbravado a pé. Para conhecer os principais atrativos calmamente são necessários, pelo menos, dois dias inteiros. Em homenagem aos 403 anos de fundação da capital do Maranhão, O Imparcial mostra abaixo dicas de lugares e pontos turísticos do Projeto Reviver para você curtir o que há de melhor no Centro Histórico de São Luís.

Teatro Arthur Azevedo

O segundo teatro mais antigo do Brasil foi inaugurado em 1817. A bela obra em estilo neoclássico ficou abandonada por cerca de 30 anos - de meados de 1960 a 1991, sendo restaurada em 2005. Desde 2006, a casa é aberta ao público para visitas guiadas e espetáculos.

Convento das Mercês

O antigo convento é dono de uma arquitetura histórica, uma das atrações turísticas mais emblemáticas de São Luís. Há um museu com visitas diárias, além de acontecerem eventos no local.
Construída em 1657 sob a supervisão do padre Antonio Vieira, a relíquia arquitetônica abrigou a Ordem dos Mercedários até 1905, quando passou ao controle do governo estadual. Passou por uma grande restauração e foi reaberta ao público em 2013 totalmente restaurado.

Casa do Maranhão

O museu folclórico funciona no antigo Prédio da Alfândega, datado de 1873. Restaurado em 2014, oferece visitas guiadas que apresentam todo o acervo, formado por vestimentas e instrumentos musicais usados nas festas do bumba-meu-boi. No novo espaço, equipamentos multimídia conduzem a uma viagem pela história, tradições, patrimônio e as artes maranhenses. O visitante pode ainda fazer um passeio sonoro passando pelo reggae maranhense, o som das caixeiras, o tambor de crioula, o tambor de mina e ainda experimentar as festas e danças tradicionais do estado.

Catedral da Sé

A igreja erguida pelos jesuítas em 1699 passou por uma série de reformas desde a inauguração. Em 1922, a fachada ganhou detalhes neoclássicos, enquanto nos anos 50 o teto da nave foi incrementado com pinturas. O altar-mor, porém, foi preservado, com rebuscadas talhas douradas barrocas do século 19.

Casa das Tulhas

A construção de 1820, com fachada colonial abriga, o Mercado Praia Grande, repleto de delícias típicas - castanha de caju e doces, além de cachaça de mandioca e farinha. O espaço abriga ainda barracas de comida e artesanato, abertas até o fim da tarde.

Beco Catarina Mina

A escadaria de 35 largos degraus em pedras de lioz, datada do século 18, ganhou o nome em homenagem a uma bela escrava que, a partir do trabalho árduo e "favores" prestados aos coronéis portugueses, comprou a própria alforria.

Palácio dos Leões

Quando foi erguida pelos franceses, em 1612, a construção foi batizada de Fortaleza de São Luís. Tomada pelos portugueses, foi transformada em um palácio neoclássico com salões que exibem mobiliário, obras de arte, gravuras e quadros dos séculos 18 e 19.

Casa de Nhozinho

O museu está instalado em um dos mais imponentes prédios coloniais do Centro Histórico, com quatro andares e fachada recoberta de azulejos. O nome do espaço é uma homenagem ao artesão maranhense que, ao longo da vida, confeccionou brinquedos e figuras do folclore em buriti. No acervo da casa estão inúmeras obras de Nhozinho, com destaque para as delicadas miniaturas de personagens do bumba-meu-boi. Também estão expostos objetos e artefatos do cotidiano regional, como pilões, carro de boi, utensílios de pesca e artesanato indígena. Aproveite as visitas guiadas para conhecer em detalhes cada um dos pavimentos.

Cafuá das Mercês

Sede do Museu do Negro, o pequeno sobrado colonial do século 19 funcionava como mercado de escravos. O acervo reúne objetos de tribos africanas, como instrumentos, musicais e indumentárias usadas em rituais festivos e religiosos.


Museu Histórico e Artístico do Maranhão

O preservado Solar Gomes de Sousa, erguido em 1836, foi transformado em museu em 1973. Os objetos em exposição - mobiliário, porcelanas, vidros e cristais - reconstituem os ambientes das ricas residências maranhenses dos séculos 18 e 19. Antes de entrar para uma visita guiada, aprecie a fachada, um belíssimo exemplar da arquitetura colonial portuguesa.

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