quinta-feira, 20 de agosto de 2015

LIDERAR PESQUISAS E NÃO CONSEGUIR ALIANÇAS REVELAM QUE ELIZIANE PERDERÁ PARA O PRÓPRIO UMBIGO

Por: Raimundo Garrone
A deputada federal e pré-candidata a prefeitura de São Luís, Eliziane Gama, vai perder as eleições para o próprio umbigo, segundo revela uma leitura mais atenta das pesquisas de intenção de votos, que apontam a sua vitória, caso  a  eleição fosse hoje.
Eliziane acabou sendo traída por essa liderança nas pesquisas ao não conseguir fechar alianças partidárias em torno de sua candidatura, o que denota falta de credibilidade.
O esperado pelo suposto favoritismo que desfruta seria os partidos estarem atrás da candidata. Mas ao contrário, as agremiações políticas com tempo de TV recusaram-se a apoiá-la por desconfiar que o seu projeto político, é na verdade um projeto de poder pessoal.
Nem mesmo o PT que apoiou Roseana Sarney acredita em Eliziane Gama!
Até no seu partido, o PPS, ela não é unanimidade por se comportar como um ser superior, que não depende da legenda e seus militantes para eleger-se prefeita.
A sua busca desesperada por alianças – uma contradição diante de sua liderança nas pesquisas – é uma decisão pessoal, sem promover qualquer diálogo interno no partido para definir um campo de possíveis alianças minimamente afinadas com os princípios programáticos da legenda.
Pelo andar da carruagem, a alternativa de composição poderá ser com Partido Verde, comandado pelo deputado federal Zequinha Sarney, que independente de confiar na deputada ou não, vislumbra a oportunidade do grupo Sarney ocupar espaço político durante o processo eleitoral com uma candidata que é a principal adversária do prefeito Edivaldo Holanda (PTC), que tem o apoio do PC do B, partido do governador Flávio Dino.
A aliança com Eliziane permitiria ao grupo Sarney disputar a prefeitura de São Luís com reais condições de vencer, diferente das duas últimas eleições com Washington Luís e Gastão Vieira, que não passaram de meros coadjuvantes.
Uma candidatura forte também permitiria reagrupar os correligionários do sarneysismo, que estão atordoados e perdidos após perder o governo do Estado depois de quase 50 anos de poder.
Para Zequinha não importa  que a falta de confiança dos partidos com Eliziane também atinja a população e a leve para a derrota; o que interessa é o grupo Sarney fazer-se presente no cenário eleitoral, evitando o risco eminente de cair no ostracismo, tal qual ocorreu com o vitorinismo na década de 60 depois de perder o governo após também vários anos de domínio.
Mas se tem dificuldades em conseguir alianças partidárias distintas do grupo Sarney, ela tem o apoio pessoal do ex-governador e deputado federal, José Reinaldo Tavares (PSB) e do senador Roberto Rocha (PSDB), companhias que se assemelham pelo ego e pela capacidade de imaginarem-se grandes lideranças e protagonistas dos desejos do eleitorado.
São as asas do avião!

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