quinta-feira, 14 de abril de 2022

Flávio Dino deixa um rombo nos cofres do Estado no valor de R$280 milhões por não pagar empréstimo a banco americano

Uma dívida referente a uma parcela de um empréstimo contraído pelo Maranhão junto ao Bank of America (BofA) e não honrada pelo ex-governador Flávio Dino (PSB) está rolando até hoje e já gerou juros de R$ 4 milhões para os maranhenses pagarem. A mensalidade pendente foi quitada pelo Tesouro Nacional e, desde então, vêm incidindo juros sobre o valor em atraso, além de mora e outros custos operacionais referentes ao período entre o vencimento da dívida e a efetiva honra dos valores pela União.

A dívida corresponde à parcela de agosto 2020 do empréstimo contraído pelo Governo do Maranhão junto ao BofA. O valor, inicialmente de R$ 276,18 milhões, atualmente está em R$ 280,16 milhões, segundo a versão mais atualizada do Painel de Garantias Honradas, ferramenta criada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) para visualização de dados relativos a essas operações financeiras com recursos visuais inovadores e gráficos interativos.

O painel mostra claramente a evolução da dívida do Maranhão com a União depois que esta pagou a parcela do empréstimo concedido pelo BofA não honrada pelo estado, há um ano e oito meses.

Com a dívida ainda em aberto – e sem qualquer previsão de quando será quitada – o Maranhão consolidou-se como o 7º ente federativo que mais deve ao Tesouro Nacional por ter tido dívidas honradas pelos cofres da União em operações de crédito como o financiamento obtido junto ao BofA. Veja detalhes no quadro abaixo:

De acordo com o Painel de Garantias Honradas, só devem mais do que o estado outrora governado por Flávio Dino e agora pelo seu sucessor ungido, Carlos Brandão, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Norte, Amapá e Pernambuco.

E pensar que Dino passou o tempo todo em conflito com o Governo Federal desde a ascensão de Jair Messias Bolsonaro à Presidência da República, em 2019. E mesmo agora, fora do cargo, continua hostilizando o chefe da nação, a ponto de chamá-lo de “demônio”.

Parece até que esqueceu que no momento de maior dificuldade foi socorrido justamente pela União, e ainda saiu devendo.

Abaixo, gráfico extraído do Painel de Garantias Honradas que mostra valor devido pelo Maranhão e a posição do estado no ranking dos federativos inadimplentes com o Tesouro Nacional:

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