Na redes sociais, deputados elogiaram a Polícia Federal; crime só foi desvendado seis anos depois das mortes
Parlamentares de diversos partidos pronunciaram-se nesta segunda-feira (25) em suas redes sociais sobre a prisão do deputado Chiquinho Brazão (RJ), acusado de mandar matar a vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, em 2018.
Brazão, que era vereador do Rio de Janeiro na época, foi preso no último domingo (24) com outras duas pessoas. Horas depois da prisão, a Executiva Nacional do União Brasil expulsou o deputado da legenda.
A líder do Psol, deputada Erika Hilton (Psol-SP), afirmou que o assassinato de Marielle e de Anderson foi um crime brutal que abalou as estruturas democráticas do País. “A solução desse crime, sobre quem mandou matar e por que, é uma resposta para a democracia. Essa luta não é apenas das famílias, mas de todos e todas do Brasil”, disse Erika.
O deputado Mauricio Marcon (Pode-RS) também afirmou que o ex-presidente Bolsonaro foi atacado por anos injustamente. “Todavia, hoje a Polícia Federal prendeu os verdadeiros criminosos, pessoas ligadas à milícia.”
A deputada Lídice da Mata (PSB-BA), afirmou que uma das coisas mais impactantes foi a "desfaçatez" do delegado que investigava o caso. "Que crueldade, que coisa sórdida”, criticou. O delegado Rivaldo Barbosa, citado pela deputada, também foi preso no último domingo.
“Que sejam denunciados e julgados todos os envolvidos no crime, que também vitimou o Anderson. Trabalho sério da Polícia Federal, em sintonia com o Ministério Público e o STF, foi fundamental para que o País e o mundo conhecessem a verdade, por tanto tempo ocultada”, afirmou.
O STF tem 24 horas para comunicar a Câmara da decisão.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
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