segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Vereadores repercutem risco de uma nova greve dos rodoviários

Durante a sessão ordinária desta segunda-feira, 05, alguns parlamentares chamaram a atenção para a possibilidade de uma nova greve dos rodoviários em São Luís.

O vereador Álvaro Pires (PMN), que atuou como relator na CPI dos transportes, ressaltou que já havia alertado recentemente para a possibilidade dos ludovicenses ficarem sem os ônibus do transporte público. “A possibilidade se tornou realidade. No prazo de 72h, nós podemos ficar sem ônibus, na próxima quinta-feira”, disse.

O parlamentar solicitou à Mesa Diretora da câmara a convocação do secretário municipal de trânsito e transportes (SMTT), Diego Baluz, para tratar sobre o assunto. “Eu também vou apresentar um requerimento pedindo que a gente possa intermediar, de forma urgente, essa questão da greve de ônibus da nossa cidade”, frisou.

Outro parlamentar que se manifestou sobre o risco de uma nova greve dos rodoviários foi o vereador Marcelo Poeta (PCdoB). Ele informou que já tem um painel sobre a temática do transporte público aprovado pela Casa Legislativa e sugeriu a antecipação do evento para poder discutir de forma ampla o assunto.

O vereador Marlon Botão (PSB) também se manifestou e questionou os motivos de haver uma nova greve. “Afinal, tudo que foi acordado em março lá no TRT está sendo cumprido por parte da prefeitura. Os três milhões que foram comprometidos de serem repassados está sendo feito, hoje mesmo já saiu a parcela de dezembro”, pontuou.

Marlon Botão criticou a decisão dos empresários do transporte de passageiros em querer pagar o 13º dos trabalhadores rodoviários em oito parcelas mensais. “É imoral essa possibilidade de querer parcelar em oito vezes o direito trabalhista. Nós sabemos que pela lei federal precisaria ser parcelado no máximo em duas vezes. Mais uma vez os empresários da nossa cidade estão prejudicando o povo, prejudicando quem mais precisa. Eu queria deixar aqui o meu total repúdio e dizer que os empresários precisam respeitar a população”, finalizou.

(Secom)

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