sábado, 4 de novembro de 2017

Cenários mais claros

Da coluna Estado Maior
(Foto: Paulo Soares/O Estado)
A confirmação de que ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) será mesmo pré-candidata ao Governo do Maranhão nas eleições de 2018 tem um efeito imediato: “clarear” os cenários para a sucessão do governador Flávio Dino (PCdoB).
O próprio comunista e o senador Roberto Rocha (PSDB) já estavam garantidos como pré-candidatos. Nas últimas semanas surgiu o nome do ex-deputado Ricardo Murad (PRP). E a ex-prefeita Maura Jorge (Podemos), de Lago da Pedra, segue seu projeto, articulando-se para a disputa.
Com uma ou outra desistência, essas devem ser, de fato, as cinco principais candidaturas postas para o pleito – sem esquecer, é claro, dos tradicionais candidatos da chamada ultraesquerda (membros do PSOL, PCB e PSTU).
E, agora, sabendo exatamente com quem podem contar – e com quem não podem -, as principais lideranças devem começar a definir de que lado estarão até outubro do ano que vem.
Ocorrerá nas próximas semanas, então, um processo de “acomodação” de forças políticas. Naquele que pode ser o prenúncio de como se desenrolará a pré-campanha, pelo menos até as convenções.
Ataques
Outro efeito que deve ser percebido nos próximos dias diz respeito aos aliados do governador Flávio Dino (PCdoB).
Como já é praxe, sempre que se sentem ameaçados, os comunistas maranhenses partem para o ataque.
Como Roseana Sarney é a maior ameaça ao projeto de poder dos dinistas, é provável que ela volte a ser alvo da artilharia sustentada pelo Palácio dos Leões.

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