terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Braide muda de posição e valida Orçamento aprovado pelos vereadores


Depois de uma série de declarações contundentes contra a Câmara Municipal de São Luís, o prefeito Eduardo Salim Braide (PSD) voltou atrás e sancionou o Orçamento Municipal de 2025, aprovado pelos vereadores. O impasse girava em torno da redução do percentual de remanejamento orçamentário, que caiu de 25% para 5%, limitando a margem de manobra do Executivo na realocação de recursos ao longo do ano.


A sanção do orçamento foi publicada no Diário Oficial do Município, garantindo a vigência imediata da lei orçamentária e permitindo que as secretarias municipais iniciem a execução dos investimentos planejados. O orçamento prevê destinações prioritárias para áreas como saúde, educação, infraestrutura e segurança pública, incluindo a ampliação de unidades de saúde, reforma de escolas, pavimentação de vias e modernização da iluminação pública.

Conflito e recuo

O embate começou quando Braide usou suas redes sociais para criticar a Câmara, sugerindo que o Legislativo estava agindo contra os interesses da cidade ao reduzir sua margem de remanejamento financeiro. O prefeito chegou a cogitar recorrer à Justiça para tentar reverter a decisão. No entanto, a sanção do orçamento, sem alterações no percentual estabelecido pelos vereadores, indica uma mudança de postura do chefe do Executivo.

A decisão de recuar levanta questionamentos sobre o que teria levado o prefeito a mudar de ideia. A possibilidade de um desgaste político ainda maior, somada à necessidade de garantir o funcionamento da máquina pública sem entraves judiciais, pode ter sido determinante para o desfecho.

Fiscalização e transparência

Com a sanção, a prefeitura se comprometeu a garantir transparência na aplicação dos recursos, disponibilizando relatórios periódicos no portal da transparência e em outros canais oficiais. A população poderá acompanhar de perto a execução do orçamento, que será fiscalizada tanto pelo Legislativo quanto por órgãos de controle.

Nos bastidores, fontes ligadas ao governo municipal indicam que novos desdobramentos ainda podem surgir. O que realmente motivou a mudança de postura de Braide? E quais serão os impactos dessa decisão no relacionamento entre o Executivo e a Câmara?

Fica a expectativa para os próximos capítulos dessa disputa política.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Serviços públicos mais perto: VIVA/Procon chega ao Anjo da Guarda


Os moradores dos bairros Anjo da Guarda e Itaqui-Bacanga agora contam com um novo posto do VIVA/Procon, trazendo mais comodidade e acesso rápido a serviços essenciais de cidadania.

A unidade foi viabilizada por iniciativa do deputado Duarte Júnior, que solicitou a obra ao governador Carlos Brandão. Com o pedido atendido, a população da região pode contar com um espaço mais próximo para resolver questões como emissão de documentos, atendimento ao consumidor e outros serviços essenciais.

"Nosso objetivo sempre foi facilitar a vida das pessoas, levando os serviços para perto de quem mais precisa. Agora, os moradores do Anjo da Guarda e Itaqui-Bacanga não precisam mais se deslocar para longe para garantir seus direitos", destacou Duarte.


O novo posto do VIVA/Procon já está em funcionamento e promete beneficiar milhares de pessoas que antes enfrentavam dificuldades de acesso a esses serviços.

Fim da hospedagem na UFMA ameaça permanência estudantil e revolta comunidade acadêmica


A decisão da Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (PROAES) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) de extinguir a política de hospedagem nas residências universitárias gerou forte indignação entre os estudantes. O anúncio, feito sem qualquer consulta à comunidade acadêmica, representa um grande risco para a permanência estudantil, especialmente para alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

A política de hospedagem tem sido um suporte essencial para estudantes que chegam de outras cidades e precisam de um local temporário até conseguirem vaga definitiva na residência universitária. Sem essa alternativa, muitos podem se ver obrigados a abandonar a universidade, evidenciando um descaso da administração com o direito à educação.

Além do fim da hospedagem, os estudantes denunciam o estado de abandono das residências universitárias. Infraestrutura precária, falta de manutenção e ausência de suporte básico são problemas crônicos que a PROAES, sob a gestão do pró-reitor Danilo Lopes, não tem demonstrado interesse em resolver. Em vez de apresentar soluções para essas demandas urgentes, a gestão opta por medidas que aprofundam o sucateamento da assistência estudantil.

A falta de diálogo tem sido uma marca da atual administração. O pró-reitor Danilo Lopes, responsável direto pela política de assistência estudantil, tem ignorado as reivindicações dos estudantes e tomado decisões arbitrárias que impactam diretamente a vida acadêmica de centenas de alunos. A comunidade universitária exige mais transparência e comprometimento na gestão das políticas de permanência.

Diante desse cenário, os Centros e Diretórios Acadêmicos convocam uma plenária para esta segunda-feira, às 12h30, na Área de Vivência do Restaurante Universitário (RU). O objetivo é debater os impactos da decisão da PROAES e organizar uma mobilização coletiva para pressionar a administração da UFMA a reverter essa medida.


Os estudantes reforçam que a luta pela permanência estudantil é um direito e que não aceitarão retrocessos. "A gestão de Danilo Lopes tem sido marcada pelo descaso e pela falta de diálogo. É inadmissível que a UFMA continue retirando direitos e dificultando ainda mais a permanência dos alunos", afirmam os organizadores da plenária.

A expectativa é de que a mobilização ganhe força nos próximos dias, com mais pressão sobre a reitoria para garantir a manutenção da hospedagem e melhores condições para os residentes universitários.

sábado, 8 de fevereiro de 2025

O Maranhão não mudará se a população não acordar!!!


No Maranhão já ferve o debate político sobre a eleição de 2026, mas apenas entre a classe política!

A população segue ignorando a política, lutando para sobreviver diante das dificuldades do dia a dia na área de segurança, saúde, educação, na dificuldade para empreender ou para uma colocação no cada vez menor mercado de trabalho maranhense.

Me preocupa o atual debate com apenas a classe política, porque o resultado será o mesmo da maioria dos governos do Maranhão nos últimos 100 anos, uma vitória que considera a vontade apenas da casta política, sem considerar o gigantesco anseio da população que faz o estado crescer e inclusive banca toda a classe política!

Foram poucos os candidatos a governador no Maranhão que despertaram o clamor popular sem a participação massiva da classe política. Tivemos oportunidades que deixaram importantes mudanças, pena que completamente trucidadas pelos governos seguintes em nome de um grande pacto de interesses que perpassam o executivo, ramificando até em direção de entidades representativas de classe na maioria das vezes.

São os atores desse pacto que se dizem portadores dos interesses do povo Maranhense, mas defendem primordialmente os seus interesses pessoais.

A maioria população do Maranhão tem se dividido nas eleições a escolher quem é embalado pelo pacto e por quem se revolta, depositando toda a raiva contra a falta de segurança, perspectiva de melhoria de vida, saúde e qualquer entrave pessoal, no seu voto apenas para “dar o troco”, sem sequer pesquisar a vida de quem se propõe a ser o redentor.

Não se faz mais política no Maranhão, se faz negociação política, com pagamento de curto ou médio prazo, quase ninguém parece olhar para o ano seguinte, a eleição é 45 dias, neste período cabe de tudo, principalmente a mentira embalada pelo dinheiro, que antes era usado para fazer campanha politica e hoje é usado literalmente para comprar a eleição, Dinheiro público na maioria das vezes.

Fui candidato a governador e busquei ter todo zelo ao povo do Maranhão e ao meu nome ao apresentar propostas que mudariam a vida dos maranhenses, quase a totalidade delas ainda estão mais necessárias que nunca.

Vejo que a população está desacreditada da política, ignora porque acha que todos são iguais. Busca seu próprio jeito de ir tocando a vida, muitos até evitando a classe política.

Também vejo que a maioria dos políticos atuais, por todo o Maranhão, não estão nem aí para quem vai ser eleito, desde que tenha um bom cofre para bancar os apoiadores as vezes antes, sempre durante e com muita sorte após a eleição, Certamente cofre de dinheiro público.

É assim que vejo embalarem os atuais nomes que se propõem a governar o Maranhão, pela raiva, pelo cofre de dinheiro público que o candidato já tem, ou que vai ter. A maioria da classe política só pensa em tirar vantagem pessoal, ainda que por pouco tempo.

Ainda que entre os postulantes exista capacidade e vontade de mudar o Maranhão, entre a maioria da classe política só haverá um único propósito, o de tirar vantagem! 

A única saída é que a população abrisse o olho e não permitisse que seu destino continue a ser debatido sem sua presença, e eu sei bem, isso é um sonho!

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

São Luís recebe Margareth Menezes e bateria da Mangueira no pré-Carnaval


O Carnaval de 2025 promete começar com muita energia em São Luís. No próximo sábado, dia 8 de fevereiro, a ministra da Cultura e cantora Margareth Menezes desembarca na capital maranhense para comandar o primeiro grande show da temporada pré-carnavalesca. O evento acontece na área de lazer do Rio Poty Hotel & Resort e contará com uma produção grandiosa assinada pelo empresário Juninho Luang.

Além do show de Margareth Menezes, a noite será abrilhantada pela presença de uma ala da bateria da Estação Primeira de Mangueira, uma das escolas de samba mais icônicas do Brasil. Vinda diretamente do Rio de Janeiro, a bateria promete trazer o ritmo contagiante do samba para animar o público maranhense.

A festa começa cedo, às 17h, com duas atrações locais de peso. O Marabloco, ligado à escola de samba Marambaia do Samba, atual campeã do Carnaval maranhense, dará início à celebração. Em seguida, o público poderá curtir o Bicho Terra, um dos grupos mais tradicionais do estado, conhecido por seu som vibrante e sua identidade marcante no Carnaval do Maranhão.

Com um repertório que mistura axé, samba e ritmos afro-brasileiros, Margareth Menezes promete transformar a noite em um verdadeiro esquenta para o Carnaval. O evento é uma grande celebração da cultura brasileira, reunindo diferentes expressões musicais e fortalecendo os laços entre os carnavais do Maranhão e do Rio de Janeiro.

A expectativa é de casa cheia para essa grande festa, que marca o início das festividades carnavalescas na capital maranhense.



quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Desrespeito às normas? Gestão de Fernando Carvalho gera crise na UFMA


A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) enfrenta uma crise administrativa sob a gestão do Reitor Fernando Carvalho, acusado de desrespeitar processos e normas institucionais.

Suas tentativas de promover mudanças em nome da modernização são vistas como inconsistentes, principalmente por ter participado em 2019 da reorganização que resultou na atualização do Estatuto e Regimentos da UFMA.

O atual reitor participou ativamente dessas reformas, mas agora parece ignorar essa estrutura normativa ao fazer alterações administrativas questionáveis que nunca foram incorporadas ao Estatuto e aos Regimentos da UFMA, agora, apresenta a proposta de extinção dos Departamentos, considerados subunidades acadêmicas segundo o Artigo 8º do Estatuto.

O discurso do reitor é recheado de termos vagos que não esclarecem as mudanças propostas ou suas implicações ou atualizações das normas da universidade.

Existem, ainda, preocupações sobre a capacidade, da atual assessoria do reitor, em entender as complexidades da instituição e a preservação dos princípios da administração pública.

A comunidade universitária teme um retorno à insegurança jurídica se essas novas regras forem aprovadas sem seguir os procedimentos adequados estabelecidos no Artigo 13 do Estatuto Universitário, que exige deliberação pelo Conselho Universitário com maioria absoluta para alteração estatutária.

Nesse cenário conturbado, fica a reflexão: será que o Reitor acredita ser possível construir uma Universidade forte como” tranças loiras de um rei careca”, ou seja, alicerçar suas ações sobre algo superficial enquanto ignora a realidade fundamental das normas e da UFMA?

À medida que se avolumam os questionamentos e crescem as pressões sobre Fernando Carvalho neste delicado momento, muitos se perguntam até onde irá a aceitação das medidas propostas pela comunidade universitária e quais serão as consequências para a UFMA nos próximos anos.

Em tempos: Na realidade, o Conselho do CCSO não foi convocado para conhecer, apreciar e votar a proposta, e os departamentos também não foram chamados a enviar suas deliberações. Precisamos reunir o CCSO e deliberar sobre o assunto. Essa não é uma mudança simples, pois o Estatuto assegura claramente a autonomia dos departamentos, conforme o artigo 92, inciso XI, da Resolução nº 416-CONSUN, de 09 de maio de 2022:

"Compete à Assembleia Departamental: apreciar e aprovar propostas sobre criação, fusão ou extinção de Departamentos Acadêmicos."

"Dessa forma, todos os departamentos deveriam ter sido consultados, e a proposta deveria ser votada com base nessas manifestações. Os(as) conselheiros(as) precisam respeitar essas prerrogativas, uma vez que não atuam em nome próprio, mas como representantes."

Quem concorda em participar de uma Reunião Coletiva para discutir a questão, definir um posicionamento no CONSEPE e CONSAD e encaminhar a demanda à gestão? (Relatos de uma professora do CCH).

Em tempos 2: Informações sobre a pauta alertam que o reitor teria realizado uma manobra perigosa, o que pode configurar improbidade administrativa. Agora, aguardamos o desfecho dessa vexatória reunião.

Em tempos 3: Há relatos de que o DCE da UFMA pretende chamar Greve Geral na universidade e  acionar o Ministério Público Federal (MPF) para solicitar a anulação de qualquer decisão tomada nessa reunião. Isso ocorre devido a uma suposta manobra indevida do pró-reitor da PROAES, que teria induzido o reitor a um erro jurídico.

Aparentemente o reitor substituiu irregularmente os conselheiros estudantis sem autorização legal da entidade tudo para garimpar votos (em troca de bolsas),Se confirmada, essa situação representará um grande constrangimento para a gestão da UFMA, sendo a anulação das decisões um marco negativo para a administração. Mas essa será uma pauta para outro momento.

Presidente da Associação é denunciado por irregularidades e caso vai ao Ministério Público


A atual gestão da Associação dos Pequenos Produtores Rurais de Panaquatira – Itapari está no centro de uma polêmica que coloca em xeque sua legitimidade e transparência. Moradores e membros da entidade denunciam que o presidente, identificado como Roni, tem conduzido a administração de maneira unilateral, sem cumprir os trâmites estatutários essenciais para a boa governança da organização.

Entre os pontos mais controversos está a realização de uma assembleia geral, ocorrida no último dia 1º de fevereiro, na residência do próprio presidente – uma construção imponente em meio a terrenos modestos da região. O encontro teria sido convocado sem a anuência da diretoria e sem a prévia prestação de contas ao Conselho Fiscal, conforme exigido pelo estatuto da entidade.

A situação se agrava com a denúncia de que a convocação para a assembleia foi divulgada exclusivamente em grupos de WhatsApp, onde Roni detém total controle, figurando como único administrador. O resultado da reunião, por sua vez, segue desconhecido pela maioria dos associados, o que levanta suspeitas sobre a transparência do processo.

A Associação é peça-chave para o sustento dos pequenos produtores da região, responsáveis por abastecer mercados locais, incluindo a tradicional feira do João Paulo, em São Luís. A má gestão da entidade pode comprometer a produção e distribuição de alimentos, afetando diretamente a economia e o bem-estar da comunidade.

Diante das denúncias, um boletim de ocorrência foi registrado, e o caso foi comunicado ao Ministério Público, que deve avaliar a legalidade dos atos praticados pela gestão atual. Os associados cobram a devida apuração e medidas corretivas para garantir a integridade da entidade e o cumprimento de sua missão de apoio aos agricultores familiares.

A população de São José de Ribamar e demais interessados aguardam desdobramentos, enquanto cresce a pressão para que haja transparência, participação democrática e respeito às normas estatutárias dentro da Associação.

Ex-vereadora de São Luís entra com ação contra Democracia Cristã, mas Justiça questiona prazo


São Luís — A ex-vereadora de São Luís, Silvana Noely (PSB), entrou com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra a Comissão Estadual do Partido Democracia Cristã no Maranhão, alegando suposto abuso de poder econômico nas eleições municipais de 2024. O processo, protocolado sob sigilo em 30 de janeiro, tramita na 1ª Zona Eleitoral da capital maranhense e envolve diversas candidatas da sigla.

Entre as rés na ação estão Ana Dalva Pereira Lima, Jeane Cristina Macedo, Josélia Rodrigues Silva, Raimunda Nonata Sousa Ferreira e Rosângela de Jesus Vieira Azevedo, todas concorrentes ao cargo de vereadora pelo Democracia Cristã. No entanto, o processo pode enfrentar um obstáculo jurídico: a juíza responsável pelo caso, Janaína Araújo De Carvalho, apontou uma possível decadência do direito de ajuizamento da ação.

Conforme jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o prazo para a proposição de uma AIJE se encerra na data da diplomação dos eleitos. Caso a ação tenha sido movida após esse período, pode ser considerada juridicamente inválida. Diante dessa questão, a magistrada determinou que Silvana Noely se manifeste em até cinco dias, justificando se o pedido foi feito dentro do prazo legal.

Após a resposta da ex-vereadora, o Ministério Público Eleitoral terá igual período para emitir um parecer sobre a viabilidade do processo. Se a Justiça considerar que a ação foi protocolada fora do prazo, o caso pode ser arquivado antes mesmo de uma análise do mérito das acusações.

A ação judicial contra o Democracia Cristã ganha ainda mais relevância por envolver Josélia Rodrigues Silva, candidata mais votada do partido nas eleições de 2024 e esposa do ex-vereador Domingos Paz. Josélia pode assumir uma cadeira na Câmara Municipal caso seja confirmada a existência de irregularidades na cota de gênero de outros partidos, o que resultaria na redistribuição de vagas.

Domingos Paz, por sua vez, teve seu mandato cassado em 2022, após uma CPI na Câmara de São Luís concluir que ele cometeu assédio sexual contra mulheres. O processo foi impulsionado por Silvana Noely, que teve participação ativa na investigação, cobrando celeridade na apuração dos casos e denunciando publicamente os crimes do ex-colega de parlamento.

Caso a ação de Noely avance na Justiça Eleitoral, o cenário político em São Luís pode sofrer mudanças significativas, especialmente no que diz respeito à composição da Câmara Municipal. O Democracia Cristã, por enquanto, não se pronunciou sobre as acusações.

O blog tentou contato com Silvana Noely para obter mais detalhes sobre o caso, mas a ex-vereadora afirmou que aguarda a orientação de seu advogado antes de se manifestar oficialmente.

EM TEMPOS: O ex-vereador evangélico da Assembleia de Deus, acusado de abuso sexual, parece não encontrar "PAZ". Agora, a ex-vereadora busca afastar sua esposa do plenário da Câmara Municipal. Que disputa pessoal!

Já contra Josélia, pesam acusações de irregularidades no Hospital Aquiles Lisboa, incluindo funcionários fantasmas e notas assinadas sem a devida prestação de contas da EMSERH. A situação segue se complicando para o ex-vereador Domingos Paz!


terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Ensino remoto irregular e ausência de professores: estudantes da UFMA denunciam descaso


Estudantes do curso de Direito da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) iniciaram um movimento de protesto contra o que chamam de "estado deplorável" da graduação. O grupo, formado por alunos indignados, denuncia a falta de compromisso de professores, a persistência de aulas remotas proibidas por norma da instituição e a baixa qualidade do ensino.

A revolta dos estudantes se materializou em um manifesto, que circula nas redes sociais e grupos acadêmicos. No documento, eles relatam frustração com o ensino, afirmando que muitos docentes "fingem dar aula, e os alunos fingem assistir", tornando o curso praticamente um modelo de educação a distância, mesmo sem permissão. 

Resolução ignorada e aulas remotas ilegais

A insatisfação dos alunos aumentou após a revogação da Resolução nº 2.638-CONSEPE/2022, que anteriormente permitia aulas híbridas. Com a nova Resolução nº 3.544-CONSEPE/2024, publicada pela UFMA em novembro do ano passado, as aulas deveriam ocorrer exclusivamente de forma presencial. No entanto, segundo os estudantes, a norma não vem sendo respeitada.

"Os professores, que deveriam ser os primeiros a cumprir as regras, são os primeiros a desrespeitá-las", critica o manifesto.

O que querem os alunos?

O movimento reivindica:

  • Fim definitivo das aulas online
  • Aulas presenciais de qualidade, com professores realmente comprometidos

Além disso, os alunos planejam expor a situação do curso para a sociedade e órgãos fiscalizadores, cobrando providências imediatas.

Onda de denúncias e provas reunidas

Para pressionar a UFMA e garantir que suas denúncias sejam levadas a sério, os estudantes organizam uma ação coordenada de denúncias em massa. Eles estão reunindo evidências para apresentar à universidade, ao Ministério Público e à Ouvidoria do Governo Federal. Entre as provas coletadas estão:

  • Prints de e-mails e mensagens de professores cancelando aulas ou informando que seriam online
  • Registros do sistema acadêmico (SIGAA) indicando falta de aulas presenciais
  • Gravações de aulas online ocorrendo de forma irregular
  • Fotos de salas de aula vazias, provando a ausência de docentes

Os alunos também pretendem levar a denúncia à mídia e às redes sociais para aumentar a pressão sobre a universidade.

Medo de represálias? Estudantes garantem proteção

Diante da possibilidade de retaliação por parte dos professores, o manifesto enfatiza que qualquer tentativa de perseguição será denunciada e exposta amplamente.

"Não estamos fazendo nada de errado. Pelo contrário, estamos fazendo o que é necessário. Se não tomarmos uma atitude agora, quem tomará?" questiona o documento.

Os alunos que quiserem participar podem aderir ao grupo de WhatsApp criado para organizar a mobilização. O movimento também incentiva que as denúncias sejam feitas no SIGAA, na coordenação do curso e na Ouvidoria Federal.

UFMA ainda não se pronunciou

Até o momento, a administração da UFMA não divulgou nenhuma resposta oficial sobre as denúncias e reclamações dos estudantes. O espaço segue aberto para manifestação da universidade e dos professores citados.

A insatisfação com a qualidade do ensino no curso de Direito da UFMA levanta uma questão maior: até que ponto instituições públicas de ensino superior estão garantindo um aprendizado adequado e cumprindo as normas estabelecidas? A pressão dos estudantes pode ser um passo importante para mudanças significativas na estrutura do curso.

Em tempos: O pró-reitor de assistência estudantil, Danilo Lopes, foi acusado por alunos de ignorar suas reivindicações, jogando a responsabilidade e incompetência para a Pró-Reitoria de Ensino  e para de Planejamento. Pelo visto, a tensão só aumenta e vai ter fogo amigo nessa pauta específica!

Em tempos 2: Se o assunto fosse recorde de bolsas na UFMA, Danilo Lopes e Mikele Lopes certamente estariam por dentro. Mas isso é tema para uma matéria especial ainda esta semana!

Bomba! Informações indicam que pró-reitores, superintendentes e até diretores das pró-reitorias estão acumulando mais de uma bolsa, com valores que podem chegar a R$ 8 mil. Aguardemos mais detalhes, incluindo áudios reveladores!

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Fim da hospedagem na residência universitária da UFMA gera revolta entre estudantes


Estudantes da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) manifestaram preocupação com a decisão da instituição de encerrar a modalidade de hospedagem na residência universitária. O tema não foi discutido previamente com os estudantes afetados, gerando críticas à falta de diálogo e transparência no processo.

O pró-reitor de Assistência Estudantil, Danilo, justificou a medida com base no regimento da instituição, alegando que ele não permitiria hospedagens. No entanto, o próprio documento enfatiza o papel da residência universitária na democratização do ensino superior para alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Além disso, a documentação exigida para hospedagem sempre foi emitida e assinada pela Pró-Reitoria de Ensino, o que contradiz a argumentação apresentada.

Outro ponto controverso diz respeito à seleção dos moradores. O pró-reitor afirmou que os hóspedes tinham prioridade sobre os candidatos da lista de espera, mas estudantes contestam essa alegação, ressaltando que muitos hóspedes concluíram seus cursos sem nunca terem sido efetivados como residentes. Outra justificativa dada foi que alguns hóspedes poderiam ter condições socioeconômicas melhores do que estudantes na fila para a moradia, o que gerou questionamentos sobre os critérios utilizados para determinar a vulnerabilidade dos candidatos.

A decisão prevê um processo gradual de expulsão dos hóspedes, o que acende um alerta entre os estudantes, principalmente aqueles que dependem da moradia para permanecer na universidade. Além disso, a gestão anunciou a criação de uma bolsa automática para novos residentes e a adoção de uma nota de corte, o que pode dificultar ainda mais o acesso de alunos em situação de vulnerabilidade à moradia estudantil e, consequentemente, à própria universidade.

Diante das mudanças, os estudantes afetados reivindicam diálogo com a administração da UFMA e maior transparência na definição das políticas de assistência estudantil.

Em tempos: Danilo Lopes, já passou da hora de prestar contas! Há uma série de denúncias contra ele, envolvendo desde a gestão caótica da Casa dos Estudantes e do Restaurante Universitário (contrato milionário), até o uso indevido de recursos públicos para congressos. Além disso, há suspeitas sobre a distribuição de bolsas para cooptação de estudantes e a administração de inúmeras bolsas pelo Bytes e Fundação Sousândrade por Danilo e Mikele na UFMA, que será tema de uma matéria exclusiva em breve.

E quanto a Fernando Carvalho? O que o impede de tomar a decisão de exonerar Danilo lopes? Será que há um interesse pessoal envolvido, como a bolsa de um parente do reitor no DTED? Ou será a bolsa dividida entre a namorada e uma amiga secretária, como sugere um áudio de Lúcio( assessor de comunicação )?

Nos próximos dias, cinco áudios serão divulgados, trazendo revelações que podem abalar a UFMA e até mesmo colocar em risco alguns casamentos. Aguardemos!

Assista o vídeo abaixo: 



UFMA cede transporte para Bienal da UNE e levanta questionamentos sobre recursos públicos

 


A relação entre a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e a União Nacional dos Estudantes (UNE) tornou-se alvo de controvérsia após a decisão da instituição de disponibilizar três ônibus para o transporte de alunos à 14ª Bienal da UNE, que ocorreu em janeiro de 2025, no Recife. O evento, amplamente divulgado como um festival cultural e estudantil, reacendeu o debate sobre o uso de recursos públicos em meio às restrições orçamentárias enfrentadas pelas universidades federais.

O processo, registrado sob o número Sei nº 23115.002238/2025-44, tem sido questionado por não apresentar, segundo documentos internos da UFMA, um detalhamento rigoroso sobre os critérios de escolha dos beneficiários do transporte. O Ofício nº 15/2025/PROAES/UFMA, assinado pelo Pró-Reitor Danilo, não traz informações sobre os alunos contemplados, o que levanta dúvidas sobre a transparência e equidade do processo.

A situação se torna ainda mais delicada diante das recentes demissões de funcionários terceirizados da universidade, justificadas por restrições orçamentárias. O custo estimado para o deslocamento dos estudantes à Bienal chega a R$ 134.860,00, um valor expressivo considerando as dificuldades financeiras do ensino superior público no Brasil.

Além disso, registros em redes sociais mostram o Reitor e o Pró-Reitor participando do embarque dos ônibus, acompanhados de figuras políticas, o que gerou críticas sobre um possível alinhamento entre a administração universitária e interesses partidários.

Diante das incertezas, a comunidade acadêmica questiona:

Quem são os alunos beneficiados e quais critérios foram utilizados na seleção?

A UFMA assume responsabilidade por eventuais incidentes durante o evento?

O financiamento desse deslocamento tem viés político?

A repercussão do caso reforça a necessidade de maior transparência na gestão dos recursos universitários. Enquanto isso, a comunidade acadêmica aguarda respostas e esclarecimentos da administração da UFMA sobre a real prioridade de seus investimentos.