quarta-feira, 23 de abril de 2025

Crise política em São Luís: segredos de Flávia Berthier prestes a vir à tona

A temperatura política em São Luís voltou a subir com o anúncio de que um ex-aliado próximo da vereadora Flávia Berthier pretende revelar informações até então mantidas sob sigilo. A promessa, feita por um jornalista que, até recentemente, era um de seus defensores mais fervorosos, reacende os holofotes sobre o gabinete da parlamentar, já cercado de polêmicas e suspeitas.

Alex Filósofo, conhecido por suas críticas contundentes e atuação como ativista cultural, declarou em tom enigmático: “Não há nada oculto que não venha a ser revelado”. A fala, carregada de mistério, foi suficiente para causar alvoroço nos bastidores da Câmara Municipal.

Sem adiantar detalhes, o jornalista afirmou que “chegou a hora de abrir o jogo” e que as informações em sua posse têm potencial para causar impactos significativos no cenário político local, especialmente entre os apoiadores da chamada “direita gourmetizada”, grupo ao qual a vereadora é associada.

A expectativa em torno das supostas revelações tem crescido, principalmente após uma série de reportagens relacionadas a movimentações financeiras suspeitas envolvendo o nome de Flávia Berthier. Uma delas cita a existência de transferências via Pix realizadas por assessores de seu gabinete, levantando questionamentos sobre a origem e o destino dos recursos.

Nos corredores da Câmara, o clima é de tensão. Fontes ouvidas sob condição de anonimato relatam que a vereadora tem evitado aparições públicas desde que os rumores sobre a “bomba” prestes a ser divulgada começaram a circular.

A assessoria de Flávia Berthier foi procurada, mas até o fechamento desta matéria não havia se manifestado.

Enquanto isso, o público e os colegas parlamentares aguardam com atenção os próximos passos de Alex Filósofo, que já adiantou: o silêncio está com os dias contados.

O chefe de gabinete da vereadora Flávia Berthier, Fabiano dos Santos Brandão, pediu exoneração do cargo em meio a uma série de denúncias que começaram a vir à tona recentemente. A vereadora, conhecida por sua postura bolsonarista, passa agora por um momento de intensa pressão política e midiática.

O jornalista e blogueiro Aluísio Júnior, que tem se posicionado de forma crítica em relação à atuação da parlamentar, afirmou que novas denúncias estão prestes a ser reveladas. Segundo ele, os próximos dias devem trazer à tona fatos comprometedores que podem abalar ainda mais a imagem da vereadora. Diante desse cenário, o pedido de exoneração de Fabiano dos Santos Brandão levanta suspeitas sobre os bastidores do gabinete e indica que a crise política pode se aprofundar.

segunda-feira, 21 de abril de 2025

Ministério das Comunicações segue sem titular enquanto Pedro Lucas avalia convite

 


O futuro do comando do Ministério das Comunicações segue indefinido após a saída do deputado Juscelino Filho (União Brasil-MA), alvo de denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) por suposto envolvimento em esquema de corrupção relacionado à liberação de emendas parlamentares.

Com a vaga aberta, o nome do também deputado federal Pedro Lucas Fernandes (União Brasil-MA) surgiu como favorito para ocupar a pasta, com apoio declarado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No entanto, o cenário político dentro do União Brasil provocou um impasse.

De acordo com informações da Folha de S.Paulo, o partido já cogita recusar a nomeação e deixar o Ministério das Comunicações fora de sua alçada. A decisão, porém, só deve ser tomada oficialmente após o feriado da Páscoa.

Pedro Lucas, que vem sendo considerado nos bastidores como um nome de articulação política e capacidade técnica, não se pronunciou de forma definitiva sobre o convite. O parlamentar declarou que só baterá o martelo após conversas com seus aliados mais próximos.

Caso aceite o desafio, o deputado terá pouco tempo à frente da pasta, já que, para concorrer à reeleição em 2026, precisará se desincompatibilizar do cargo até abril do ano eleitoral. Isso adiciona um componente de incerteza à sua possível nomeação.

Enquanto o Planalto aguarda uma decisão, o Ministério segue sem um titular efetivo, em meio a discussões sobre sua relevância estratégica para a comunicação institucional do governo federal e o avanço de políticas públicas no setor digital e de conectividade.

A movimentação em torno do nome de Pedro Lucas também reflete o xadrez político dentro do União Brasil, partido que busca manter espaço no governo, mas que enfrenta desafios internos de coesão e imagem pública, especialmente após os desdobramentos do caso Juscelino.

A novela ministerial continua, e os próximos dias devem ser decisivos para o desfecho desse capítulo da política nacional.

Em tempos 1: A ida de Pedro  trajetória política. Primeiro, ao deixar a liderança do partido, ele perde poder de articulação nacional e contribui para a divisão da bancada — uma escolha que parece imprudente.

Vale mesmo a pena trocar tudo isso por alguns meses de ministério, correndo o risco de desgastar toda a sua história política?

Lideranças e aliados próximos sugerem cautela. Comentam, inclusive, que "o salário não compensa tanto assim". Talvez o mais estratégico seja manter-se na liderança e articular para que o ministério vá para outro estado.

Em tempos 2: A crise política é real, e o governo precisa administrar com inteligência os cargos para evitar que o grito da “Anistia” ganhe força. Uma alternativa sensata seria transferir o ministério para outra região do país.

Fica a dica: ninguém em sã consciência abandona o topo da onda para se arriscar em maré incerta.

Em tempos 3: Como alternativa a Pedro Lucas, Davi Alcolumbre — responsável pela indicação de Juscelino ao ministério — vinha pressionando para que o ex-ministro assumisse a liderança da bancada ao retornar à Câmara. No entanto, outros deputados reagiram contra essa interferência externa e deixaram claro que não aceitariam uma imposição.

Além disso, um outro grupo dentro do partido se opunha à entrada do líder no governo, alegando que isso associaria ainda mais o presidente da sigla, Antônio Rueda, à gestão Lula — algo rejeitado por uma parcela significativa da legenda. Uma ala do partido defende um maior afastamento do Executivo, já de olho nas eleições de 2026. No início do mês, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), lançou sua pré-candidatura à Presidência.

Com a provável recusa de Pedro Lucas, já sinalizada a seus aliados, o destino da liderança permanece indefinido. A escolha pode acabar sendo feita pela própria bancada, o que fortaleceria o nome do deputado Moses Rodrigues (União Brasil-CE).

Outra possibilidade considerada pelo governo seria transferir Celso Sabino (União Brasil) do Ministério do Turismo para o das Comunicações, ampliando o espaço do PSD na Esplanada. Para evitar esse cenário, o União Brasil acelerou a definição de um substituto para Juscelino Filho.

Uma terceira alternativa mencionada por parlamentares seria Alcolumbre apresentar um novo nome, já que foi dele a indicação anterior.

sexta-feira, 18 de abril de 2025

Procuradoria da Assembleia contesta no STF nova petição do Solidariedade


Uma nova manifestação foi encaminhada pela Procuradoria Geral da Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema) ao Supremo Tribunal Federal (STF), na noite desta terça-feira (15), visando contestar petição apresentada pelo Solidariedade na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que questiona a reeleição da presidente Iracema Vale (PSB). O procurador-geral da Casa legislativa, Bivar George Batista, afirma no documento que o partido tenta induzir a Corte a erro ao alegar a existência de “fato novo”. 

De acordo com Bivar, trata-se de uma manobra com o objetivo de confundir o julgamento.

O partido Solidariedade cita o critério adotado pelo Senado Federal -  que não prevê desempate com base no número de mandatos - como argumento para invalidar o critério usado pela Alema. A Procuradoria, no entanto, rebate essa tese e sustenta que a diversidade de regras entre Câmara dos Deputados e Senado reforça, na verdade, a autonomia constitucional das Casas Legislativas para definirem sua própria organização interna.

“A legítima opção regimental do Senado Federal apenas reforça a autonomia constitucional das Casas Legislativas para dispor sobre sua organização interna. O Senado fez uma opção regimental, a Câmara dos Deputados outra; e as Assembleias Legislativas, por sua vez, deliberaram conforme sua vontade interna, assegurada pela Constituição”, afirma trecho da petição.

Ainda segundo a Procuradoria, o argumento do Solidariedade de que o critério adotado pela Câmara deve ser replicado em todas as casas legislativas ocorre apenas porque esse modelo favoreceria o candidato da sigla à presidência da Alema.

“Como o Solidariedade está conferindo contornos de ‘caso concreto’ à presente ação de controle concentrado de constitucionalidade, na medida em que visa a eleição do candidato que perdeu a disputa na eleição para a Presidência da Mesa Diretora, é importante registrar que o critério apontado como ‘legítimo’ (maior número de mandatos) é ad hoc e foi escolhido a la carte, apenas porque beneficia o referido candidato (3º mandato de deputado estadual)”, diz outro trecho da petição.

Com a nova manifestação juntada aos autos, o julgamento da ação deve ser retomado na sexta-feira (18), no plenário virtual do STF, prosseguindo até o dia 29 de abril.

quarta-feira, 16 de abril de 2025

Vice-governador Felipe Camarão participa dos 129 anos de Codó e reforça compromissos com o desenvolvimento do município


Em agenda oficial, o vice-governador do Maranhão, Felipe Camarão, esteve presente, nesta quarta-feira (16), nas comemorações de 129 anos de Codó. A visita contou com inaugurações, assinaturas de convênios e anúncios de investimentos estratégicos para o município.

Entre os destaques, está a assinatura da Ordem de Serviço para a construção de 1.000 moradias do Programa Minha Casa, Minha Vida, beneficiando diretamente centenas de famílias. O Governo do Estado também garantiu, por meio de parceria com a CODEVASF, R$ 10 milhões para obras de pavimentação urbana.

Na área da saúde, foi entregue a nova ala do Hospital Geral Municipal Dr. Marcolino Júnior, com 50 novos leitos, e anunciada a destinação de R$ 3 milhões para o setor. Na educação, a Unidade Escolar Estevam Ângelo foi reinaugurada com estrutura modernizada, beneficiando mais de 700 estudantes.

Felipe Camarão reforçou o papel da gestão integrada. “Seguimos comprometidos com o bem-estar dos maranhenses. Codó é prioridade para o nosso governo”, destacou.

Juiz do TRE Suspende Audiência sobre Denúncias Contra Gentil Neto

Uma liminar concedida pelo juiz Marcelo OKa, do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA), provocou reações intensas na cidade de Caxias ao suspender, nesta quarta-feira (16), uma audiência de instrução no âmbito de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra o candidato Gentil Neto.

A medida atende a um mandado de segurança apresentado pelo ex-prefeito Fábio Gentil e por Gentil Neto, seu filho e sucessor político. A audiência tinha como objetivo ouvir testemunhas sobre denúncias que incluem abuso de poder econômico e político, compra de votos, uso indevido da máquina pública, deep fakes e transferências financeiras suspeitas durante o período eleitoral de 2024.

A ação foi movida por uma coligação adversária, que apoiava o candidato Paulinho — derrotado por margem apertada, apesar de liderar todas as pesquisas registradas no TRE antes da eleição. Com a decisão, não apenas a audiência foi suspensa, como todo o andamento da investigação foi paralisado.

A controvérsia gira em torno da tese acolhida pelo juiz OKa de que partidos políticos não teriam legitimidade para propor ações do tipo AIJE após o pleito eleitoral. No entanto, especialistas ressaltam que o Supremo Tribunal Federal (STF) já consolidou entendimento contrário, permitindo que partidos ingressem com essas ações até a diplomação dos eleitos.

A suspensão do processo provocou críticas de lideranças locais e gerou manifestações de insatisfação entre moradores da cidade, que agora temem a impunidade. Para analistas, a decisão representa um entrave à transparência e à legalidade do processo democrático.

Enquanto isso, Caxias permanece no aguardo de uma definição da Justiça Eleitoral sobre o futuro do caso — e da própria lisura do pleito de 2024.

Raiz Tribal faz pit stop em São Luís e comanda a primeira edição do Santo Reggae

Nesta sexta-feira, 18 de abril, São Luís — conhecida como a Jamaica brasileira — será palco da primeira edição do Santo Reggae, um novo evento que promete sacudir a cena musical da cidade com muita vibração positiva e boas energias. A grande atração da noite será a banda Raiz Tribal, um dos nomes mais respeitados do reggae nacional, que retorna à sua terra natal para celebrar sua trajetória de sucesso pelo Brasil.

Fundada na capital maranhense, a Raiz Tribal é conhecida por seu som autêntico e pela capacidade de reinventar clássicos jamaicanos, misturando influências da MPB e do pop em versões que viram verdadeiras “pedras” — como são conhecidas as faixas marcantes no universo do reggae. O show promete uma viagem musical que une tradição e inovação, em uma noite para dançar, refletir e se conectar com a boa vibração do ritmo jamaicano.

A abertura da festa ficará por conta do DJ Léo Scartey, da Orquestra Invisível, que comanda o warm-up da noite com seu set contagiante, preparando o público para uma sexta-feira inesquecível.

O The Rock Pub, localizado na Rua 55, no Viva do Bairro Vinhais, será o palco dessa celebração musical. Os ingressos estão disponíveis na plataforma Sympla e nas lojas Over ALL Surf. Quem quiser evitar taxas, pode garantir o ingresso diretamente pelo WhatsApp (98) 98597-3068.

Santo Reggae é mais que um evento — é um chamado para quem sente o reggae pulsar no peito. Se essa é a sua vibe, a sexta-feira já tem destino certo.

terça-feira, 15 de abril de 2025

Weverton Rocha aposta em apoio de Lula para manter protagonismo político no Senado


Em meio a um cenário de perda de influência política, o senador Weverton Rocha (PDT-MA) busca reafirmar sua relevância nacional e local ao se aproximar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de quem tenta obter apoio para disputar uma vaga na chapa majoritária ao Senado em 2026, dentro do grupo político liderado pelo governador Carlos Brandão (PSB).

Weverton foi recentemente anunciado como vice-líder do governo no Senado, cargo que, apesar do prestígio formal, não tem sido suficiente para reposicionar sua imagem entre os principais articuladores políticos do Maranhão. O senador tem sugerido que Lula apoia sua candidatura, mas fontes ligadas ao Palácio do Planalto afirmam que o presidente mantém uma postura neutra, sem vetar ou endossar nomes específicos dentro da base aliada.

A movimentação de Weverton é vista por analistas políticos como uma tentativa de reescrever sua trajetória recente. Em 2022, ele sofreu uma derrota expressiva ao disputar o governo do estado, sendo superado pelo então outsider Lahésio Bonfim, o que abalou sua imagem de liderança consolidada.

Apesar da retórica confiante, setores do grupo governista veem com ceticismo as falas do pedetista. Em uma declaração recente, Weverton afirmou que "é preciso primeiro viabilizar a candidatura de Brandão ao Senado", antes mesmo de discutir seu próprio futuro político. A fala foi interpretada por aliados como um gesto de presunção, destoando de sua atual posição na hierarquia do grupo.

A tensão se acirra à medida que se aproxima a disputa por duas vagas ao Senado em 2026. A presença de Weverton nesse cenário ainda é incerta, e seu nome divide opiniões dentro da base governista.

No último final de semana, em evento realizado em Paço do Lumiar, o governador Brandão fez alusão aos "desertoreszinhos", em referência a antigos aliados que romperam com sua candidatura. A fala, feita com Weverton ao seu lado, foi lida como um recado direto ao senador, cuja decisão de se lançar contra Brandão em 2022 ainda reverbera nos bastidores.

A disputa no Maranhão promete ser acirrada, e o espaço que Weverton terá dentro dessa engrenagem política ainda está em aberto — dependendo não apenas de suas articulações em Brasília, mas da capacidade de reconstruir pontes com a base estadual.