terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Braide muda de posição e valida Orçamento aprovado pelos vereadores


Depois de uma série de declarações contundentes contra a Câmara Municipal de São Luís, o prefeito Eduardo Salim Braide (PSD) voltou atrás e sancionou o Orçamento Municipal de 2025, aprovado pelos vereadores. O impasse girava em torno da redução do percentual de remanejamento orçamentário, que caiu de 25% para 5%, limitando a margem de manobra do Executivo na realocação de recursos ao longo do ano.


A sanção do orçamento foi publicada no Diário Oficial do Município, garantindo a vigência imediata da lei orçamentária e permitindo que as secretarias municipais iniciem a execução dos investimentos planejados. O orçamento prevê destinações prioritárias para áreas como saúde, educação, infraestrutura e segurança pública, incluindo a ampliação de unidades de saúde, reforma de escolas, pavimentação de vias e modernização da iluminação pública.

Conflito e recuo

O embate começou quando Braide usou suas redes sociais para criticar a Câmara, sugerindo que o Legislativo estava agindo contra os interesses da cidade ao reduzir sua margem de remanejamento financeiro. O prefeito chegou a cogitar recorrer à Justiça para tentar reverter a decisão. No entanto, a sanção do orçamento, sem alterações no percentual estabelecido pelos vereadores, indica uma mudança de postura do chefe do Executivo.

A decisão de recuar levanta questionamentos sobre o que teria levado o prefeito a mudar de ideia. A possibilidade de um desgaste político ainda maior, somada à necessidade de garantir o funcionamento da máquina pública sem entraves judiciais, pode ter sido determinante para o desfecho.

Fiscalização e transparência

Com a sanção, a prefeitura se comprometeu a garantir transparência na aplicação dos recursos, disponibilizando relatórios periódicos no portal da transparência e em outros canais oficiais. A população poderá acompanhar de perto a execução do orçamento, que será fiscalizada tanto pelo Legislativo quanto por órgãos de controle.

Nos bastidores, fontes ligadas ao governo municipal indicam que novos desdobramentos ainda podem surgir. O que realmente motivou a mudança de postura de Braide? E quais serão os impactos dessa decisão no relacionamento entre o Executivo e a Câmara?

Fica a expectativa para os próximos capítulos dessa disputa política.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Serviços públicos mais perto: VIVA/Procon chega ao Anjo da Guarda


Os moradores dos bairros Anjo da Guarda e Itaqui-Bacanga agora contam com um novo posto do VIVA/Procon, trazendo mais comodidade e acesso rápido a serviços essenciais de cidadania.

A unidade foi viabilizada por iniciativa do deputado Duarte Júnior, que solicitou a obra ao governador Carlos Brandão. Com o pedido atendido, a população da região pode contar com um espaço mais próximo para resolver questões como emissão de documentos, atendimento ao consumidor e outros serviços essenciais.

"Nosso objetivo sempre foi facilitar a vida das pessoas, levando os serviços para perto de quem mais precisa. Agora, os moradores do Anjo da Guarda e Itaqui-Bacanga não precisam mais se deslocar para longe para garantir seus direitos", destacou Duarte.


O novo posto do VIVA/Procon já está em funcionamento e promete beneficiar milhares de pessoas que antes enfrentavam dificuldades de acesso a esses serviços.

Fim da hospedagem na UFMA ameaça permanência estudantil e revolta comunidade acadêmica


A decisão da Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (PROAES) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) de extinguir a política de hospedagem nas residências universitárias gerou forte indignação entre os estudantes. O anúncio, feito sem qualquer consulta à comunidade acadêmica, representa um grande risco para a permanência estudantil, especialmente para alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

A política de hospedagem tem sido um suporte essencial para estudantes que chegam de outras cidades e precisam de um local temporário até conseguirem vaga definitiva na residência universitária. Sem essa alternativa, muitos podem se ver obrigados a abandonar a universidade, evidenciando um descaso da administração com o direito à educação.

Além do fim da hospedagem, os estudantes denunciam o estado de abandono das residências universitárias. Infraestrutura precária, falta de manutenção e ausência de suporte básico são problemas crônicos que a PROAES, sob a gestão do pró-reitor Danilo Lopes, não tem demonstrado interesse em resolver. Em vez de apresentar soluções para essas demandas urgentes, a gestão opta por medidas que aprofundam o sucateamento da assistência estudantil.

A falta de diálogo tem sido uma marca da atual administração. O pró-reitor Danilo Lopes, responsável direto pela política de assistência estudantil, tem ignorado as reivindicações dos estudantes e tomado decisões arbitrárias que impactam diretamente a vida acadêmica de centenas de alunos. A comunidade universitária exige mais transparência e comprometimento na gestão das políticas de permanência.

Diante desse cenário, os Centros e Diretórios Acadêmicos convocam uma plenária para esta segunda-feira, às 12h30, na Área de Vivência do Restaurante Universitário (RU). O objetivo é debater os impactos da decisão da PROAES e organizar uma mobilização coletiva para pressionar a administração da UFMA a reverter essa medida.


Os estudantes reforçam que a luta pela permanência estudantil é um direito e que não aceitarão retrocessos. "A gestão de Danilo Lopes tem sido marcada pelo descaso e pela falta de diálogo. É inadmissível que a UFMA continue retirando direitos e dificultando ainda mais a permanência dos alunos", afirmam os organizadores da plenária.

A expectativa é de que a mobilização ganhe força nos próximos dias, com mais pressão sobre a reitoria para garantir a manutenção da hospedagem e melhores condições para os residentes universitários.

sábado, 8 de fevereiro de 2025

O Maranhão não mudará se a população não acordar!!!


No Maranhão já ferve o debate político sobre a eleição de 2026, mas apenas entre a classe política!

A população segue ignorando a política, lutando para sobreviver diante das dificuldades do dia a dia na área de segurança, saúde, educação, na dificuldade para empreender ou para uma colocação no cada vez menor mercado de trabalho maranhense.

Me preocupa o atual debate com apenas a classe política, porque o resultado será o mesmo da maioria dos governos do Maranhão nos últimos 100 anos, uma vitória que considera a vontade apenas da casta política, sem considerar o gigantesco anseio da população que faz o estado crescer e inclusive banca toda a classe política!

Foram poucos os candidatos a governador no Maranhão que despertaram o clamor popular sem a participação massiva da classe política. Tivemos oportunidades que deixaram importantes mudanças, pena que completamente trucidadas pelos governos seguintes em nome de um grande pacto de interesses que perpassam o executivo, ramificando até em direção de entidades representativas de classe na maioria das vezes.

São os atores desse pacto que se dizem portadores dos interesses do povo Maranhense, mas defendem primordialmente os seus interesses pessoais.

A maioria população do Maranhão tem se dividido nas eleições a escolher quem é embalado pelo pacto e por quem se revolta, depositando toda a raiva contra a falta de segurança, perspectiva de melhoria de vida, saúde e qualquer entrave pessoal, no seu voto apenas para “dar o troco”, sem sequer pesquisar a vida de quem se propõe a ser o redentor.

Não se faz mais política no Maranhão, se faz negociação política, com pagamento de curto ou médio prazo, quase ninguém parece olhar para o ano seguinte, a eleição é 45 dias, neste período cabe de tudo, principalmente a mentira embalada pelo dinheiro, que antes era usado para fazer campanha politica e hoje é usado literalmente para comprar a eleição, Dinheiro público na maioria das vezes.

Fui candidato a governador e busquei ter todo zelo ao povo do Maranhão e ao meu nome ao apresentar propostas que mudariam a vida dos maranhenses, quase a totalidade delas ainda estão mais necessárias que nunca.

Vejo que a população está desacreditada da política, ignora porque acha que todos são iguais. Busca seu próprio jeito de ir tocando a vida, muitos até evitando a classe política.

Também vejo que a maioria dos políticos atuais, por todo o Maranhão, não estão nem aí para quem vai ser eleito, desde que tenha um bom cofre para bancar os apoiadores as vezes antes, sempre durante e com muita sorte após a eleição, Certamente cofre de dinheiro público.

É assim que vejo embalarem os atuais nomes que se propõem a governar o Maranhão, pela raiva, pelo cofre de dinheiro público que o candidato já tem, ou que vai ter. A maioria da classe política só pensa em tirar vantagem pessoal, ainda que por pouco tempo.

Ainda que entre os postulantes exista capacidade e vontade de mudar o Maranhão, entre a maioria da classe política só haverá um único propósito, o de tirar vantagem! 

A única saída é que a população abrisse o olho e não permitisse que seu destino continue a ser debatido sem sua presença, e eu sei bem, isso é um sonho!

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

São Luís recebe Margareth Menezes e bateria da Mangueira no pré-Carnaval


O Carnaval de 2025 promete começar com muita energia em São Luís. No próximo sábado, dia 8 de fevereiro, a ministra da Cultura e cantora Margareth Menezes desembarca na capital maranhense para comandar o primeiro grande show da temporada pré-carnavalesca. O evento acontece na área de lazer do Rio Poty Hotel & Resort e contará com uma produção grandiosa assinada pelo empresário Juninho Luang.

Além do show de Margareth Menezes, a noite será abrilhantada pela presença de uma ala da bateria da Estação Primeira de Mangueira, uma das escolas de samba mais icônicas do Brasil. Vinda diretamente do Rio de Janeiro, a bateria promete trazer o ritmo contagiante do samba para animar o público maranhense.

A festa começa cedo, às 17h, com duas atrações locais de peso. O Marabloco, ligado à escola de samba Marambaia do Samba, atual campeã do Carnaval maranhense, dará início à celebração. Em seguida, o público poderá curtir o Bicho Terra, um dos grupos mais tradicionais do estado, conhecido por seu som vibrante e sua identidade marcante no Carnaval do Maranhão.

Com um repertório que mistura axé, samba e ritmos afro-brasileiros, Margareth Menezes promete transformar a noite em um verdadeiro esquenta para o Carnaval. O evento é uma grande celebração da cultura brasileira, reunindo diferentes expressões musicais e fortalecendo os laços entre os carnavais do Maranhão e do Rio de Janeiro.

A expectativa é de casa cheia para essa grande festa, que marca o início das festividades carnavalescas na capital maranhense.



quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Desrespeito às normas? Gestão de Fernando Carvalho gera crise na UFMA


A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) enfrenta uma crise administrativa sob a gestão do Reitor Fernando Carvalho, acusado de desrespeitar processos e normas institucionais.

Suas tentativas de promover mudanças em nome da modernização são vistas como inconsistentes, principalmente por ter participado em 2019 da reorganização que resultou na atualização do Estatuto e Regimentos da UFMA.

O atual reitor participou ativamente dessas reformas, mas agora parece ignorar essa estrutura normativa ao fazer alterações administrativas questionáveis que nunca foram incorporadas ao Estatuto e aos Regimentos da UFMA, agora, apresenta a proposta de extinção dos Departamentos, considerados subunidades acadêmicas segundo o Artigo 8º do Estatuto.

O discurso do reitor é recheado de termos vagos que não esclarecem as mudanças propostas ou suas implicações ou atualizações das normas da universidade.

Existem, ainda, preocupações sobre a capacidade, da atual assessoria do reitor, em entender as complexidades da instituição e a preservação dos princípios da administração pública.

A comunidade universitária teme um retorno à insegurança jurídica se essas novas regras forem aprovadas sem seguir os procedimentos adequados estabelecidos no Artigo 13 do Estatuto Universitário, que exige deliberação pelo Conselho Universitário com maioria absoluta para alteração estatutária.

Nesse cenário conturbado, fica a reflexão: será que o Reitor acredita ser possível construir uma Universidade forte como” tranças loiras de um rei careca”, ou seja, alicerçar suas ações sobre algo superficial enquanto ignora a realidade fundamental das normas e da UFMA?

À medida que se avolumam os questionamentos e crescem as pressões sobre Fernando Carvalho neste delicado momento, muitos se perguntam até onde irá a aceitação das medidas propostas pela comunidade universitária e quais serão as consequências para a UFMA nos próximos anos.

Em tempos: Na realidade, o Conselho do CCSO não foi convocado para conhecer, apreciar e votar a proposta, e os departamentos também não foram chamados a enviar suas deliberações. Precisamos reunir o CCSO e deliberar sobre o assunto. Essa não é uma mudança simples, pois o Estatuto assegura claramente a autonomia dos departamentos, conforme o artigo 92, inciso XI, da Resolução nº 416-CONSUN, de 09 de maio de 2022:

"Compete à Assembleia Departamental: apreciar e aprovar propostas sobre criação, fusão ou extinção de Departamentos Acadêmicos."

"Dessa forma, todos os departamentos deveriam ter sido consultados, e a proposta deveria ser votada com base nessas manifestações. Os(as) conselheiros(as) precisam respeitar essas prerrogativas, uma vez que não atuam em nome próprio, mas como representantes."

Quem concorda em participar de uma Reunião Coletiva para discutir a questão, definir um posicionamento no CONSEPE e CONSAD e encaminhar a demanda à gestão? (Relatos de uma professora do CCH).

Em tempos 2: Informações sobre a pauta alertam que o reitor teria realizado uma manobra perigosa, o que pode configurar improbidade administrativa. Agora, aguardamos o desfecho dessa vexatória reunião.

Em tempos 3: Há relatos de que o DCE da UFMA pretende chamar Greve Geral na universidade e  acionar o Ministério Público Federal (MPF) para solicitar a anulação de qualquer decisão tomada nessa reunião. Isso ocorre devido a uma suposta manobra indevida do pró-reitor da PROAES, que teria induzido o reitor a um erro jurídico.

Aparentemente o reitor substituiu irregularmente os conselheiros estudantis sem autorização legal da entidade tudo para garimpar votos (em troca de bolsas),Se confirmada, essa situação representará um grande constrangimento para a gestão da UFMA, sendo a anulação das decisões um marco negativo para a administração. Mas essa será uma pauta para outro momento.

Presidente da Associação é denunciado por irregularidades e caso vai ao Ministério Público


A atual gestão da Associação dos Pequenos Produtores Rurais de Panaquatira – Itapari está no centro de uma polêmica que coloca em xeque sua legitimidade e transparência. Moradores e membros da entidade denunciam que o presidente, identificado como Roni, tem conduzido a administração de maneira unilateral, sem cumprir os trâmites estatutários essenciais para a boa governança da organização.

Entre os pontos mais controversos está a realização de uma assembleia geral, ocorrida no último dia 1º de fevereiro, na residência do próprio presidente – uma construção imponente em meio a terrenos modestos da região. O encontro teria sido convocado sem a anuência da diretoria e sem a prévia prestação de contas ao Conselho Fiscal, conforme exigido pelo estatuto da entidade.

A situação se agrava com a denúncia de que a convocação para a assembleia foi divulgada exclusivamente em grupos de WhatsApp, onde Roni detém total controle, figurando como único administrador. O resultado da reunião, por sua vez, segue desconhecido pela maioria dos associados, o que levanta suspeitas sobre a transparência do processo.

A Associação é peça-chave para o sustento dos pequenos produtores da região, responsáveis por abastecer mercados locais, incluindo a tradicional feira do João Paulo, em São Luís. A má gestão da entidade pode comprometer a produção e distribuição de alimentos, afetando diretamente a economia e o bem-estar da comunidade.

Diante das denúncias, um boletim de ocorrência foi registrado, e o caso foi comunicado ao Ministério Público, que deve avaliar a legalidade dos atos praticados pela gestão atual. Os associados cobram a devida apuração e medidas corretivas para garantir a integridade da entidade e o cumprimento de sua missão de apoio aos agricultores familiares.

A população de São José de Ribamar e demais interessados aguardam desdobramentos, enquanto cresce a pressão para que haja transparência, participação democrática e respeito às normas estatutárias dentro da Associação.